300 alunos e alunas do Ensino Secundário da Escola Secundária de Ermesinde encheram o Forum Cultural de Ermesinde para assistir à conferência-concerto “O Violino de Auschwitz”, que contou com o apoio do Município de Valongo .
O espetáculo foi interpretado pelo violinista, historiador e professor de música e dança, Maurizio Padovan.
Músico, historiador e professor de música e de dança. Foi docente de “História da dança e da música para dança” na Faculdade de Musicologia da Universidade de Pavia-Cremona (Itália). A partir de 1989 esteve com regularidade em Portugal, a convite da Escola Superior de Dança, da APEM, do Instituto de Estudos da Criança de Universidade do Minho, de vários Centros de Formação de Professores, Câmaras Municipais e Casa das Artes para lecionar cursos de formação, para dar concertos e para realizar espetáculos de dança.
Violinista, gravou discos, deu cursos musicais, centenas de concertos em Itália, Suiça, Hungria, Áustria, Alemanha, Bélgica, França, Espanha, Portugal, Singapura e participou em numerosos convénios internacionais.
Colabora com o Departamento de Instrução da Província de Milão no projeto “La música nella didattica”. No âmbito deste projeto deu 850 lições-concertos para 90.000 alunos da Ensino Secundário.
É autor de numerosos livros e artigos relativos à História da Dança, História da Música e Etnomusicologia. Entre os seus volumes: Musica e Società del Rinascimento (1997), L’Altro Violino (1997), Il Barocco: musica e società (2000), Voci, ritmi e strumento del Medioevo (2002), Vecchi balli per violino di area lombarda (2002), Danzare a scuola (2012), Il Medioevo (2017). Pela Fundação C. Gulbenkian editou as publicações A Dança no Ensino Obrigatório (2000) e Dançar na Escola (2010, 2016). Colaborou com José Sasportes (ex. Ministro da Cultura) na revista editorial “La danza italiana” e no livro Storia della danza italiana (2011).
Em junho de 2019, recebeu do Rotary Club o Prémio de Mérito Profissional com o seguinte fundamento: “por ter, com a Música, despertado as consciências para os factos históricos do séc. XX”.